Após expirar o prazo de 24h dado por Israel, para que civis que vivem no Norte da Cidade de Gaza saiam em direção ao Sul, milhares de palestinos começaram a deixar o local, até mesmo a pé. Aproximadamente 1 milhão de pessoas vivem na área indicada.
Nesta sexta-feira (13), o prazo dado por Israel expirou às 18h (horário de Brasília). O ultimato dado pelas Forças Armadas de Israel foi alvo de críticas por entidades internacionais, em especial pela ONU (Organização das Nações Unidas). Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU, disse que tal movimento pode “trazer consequências humanitárias devastadoras para a população palestina”. A ONU apela para que seja revogada, evitando uma possibilidade de tragédia ainda maior.
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Famílias inteiras estão abandonado suas casas em temor a mais destruições e mortes, pois além de bombardeios e ataques por terra, o governo de Israel determinou o corte do fornecimento de água e alimentos para a população que reside na Faixa de Gaza agravando ainda mais toda a situação.
O grupo Hamas, que controla a Fixa de Gaza, disse aos moradores pra que não saiam de suas casas, pois segundo o mesmo, o ultimato é uma tentativa de “difundir e transmitir propaganda falsa, com o objetivo de semear confusão entre os cidadãos e prejudicar a coesão interna”.