O ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, anunciou na manhã de quinta-feira (12) a decisão do governo francês em proibir manifestações pró-Palestina no país e ameaçou punir com detenções a organização de protestos. As alegações do governo para a medida é que as ações podem causar “perturbações na ordem pública”.
Na terça-feira (10), a polícia de Berlim fez o mesmo anúncio sobre manifestação em favor da causa palestina, que estava programada para acontecer no dia seguinte, e também utilizou o argumento de perigo para a segurança e ordem pública.
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O primeiro-ministro do país, Olaf Scholz, baniu manifestações pró-Hamas na Alemanha, e prometeu punições para aqueles que descumprirem a ordem.
“Quem glorificar os crimes do Hamas ou seus símbolos estará cometendo uma ofensa com punição prevista por lei na Alemanha. Quem exaltar a morte e o assassinato ou pedir o cometimento de crimes será punido pela lei. Quem queimar bandeiras de Israel estará cometendo um ato criminoso. Quem apoiar organizações terroristas como o Hamas estará sujeito a punições”, declarou Scholz durante pronunciamento no Parlamento alemão na quinta-feira (12/10).
Os franceses saíram às ruas de Paris em apoio a causa Palestina pouco depois da decisão do governo, ignorando a ordem. A polícia local utilizou gás lacrimogéneo e jatos de água para dispersar os manifestantes.
*Com informações Metrópoles