Uma das maiores operadoras de cabotagem (transporte de cargas de um porto a outro) para Manaus, a Aliança Navegação e Logística Ltda, anunciou a paralização de serviços para a capital amazonense. Em um trecho do comunicado publicado no site da empresa diz:
“A profundidade do Rio Amazonas, nos pontos críticos de passagem, atingiu um nível que inviabiliza a continuidade das operações marítimas dos serviços ALCT 1 e ALCT 3 em Manaus” diz o comunicado.
Saiba mais:
Em apoio a Israel em guerra contra Hamas, Reino Unido envia navios e aviões militares
Ainda de acordo com o comunicado, as cargas que estão a bordo dos navios Sebastião Caboto /338N (SECAB), e Fernão de Magalhães/339N (FERMA), com destino a Manaus, serão descarregadas na Vila do Conde (14 de outubro) e Pecém (12 de outubro), para as cargas nesses navios não há previsão de reembarque, sendo necessário aguardar a retomada do serviço.
O navio Log-in Polaris/100N (Lipol) também não atracará em Manaus e seu plano de contigência será comunicado.
De acordo com a empresa, não há previsão de retorno do embarque em navios para cargas com origem a Manaus, havendo alternativa via transporte rodo-fluvial-navio.
A empresa informou alguns procedimentos adotodos nesse período
- Todas as solicitações de reserva, em todos os navios, de/para Manaus serão suspensos;
Reservas de e para Manaus, sem carga coletada e sem container retirado serão canceladas; - As reservas confirmadas com destino para Manaus, com containers já depositados, serão embarcadas até Pecém e aguardarão a retomada dos serviços para posterior reembarque para o destino. Caso necessário, os containers poderão ser retirados na origem;
- As reservas confirmadas com origem em Manaus, com containers já depositados no porto, permanecerão no Terminal Portuário, aguardando a retomada dos serviços ou poderão ser retiradas pelos embarcadores, se necessário;
- As reservas confirmadas com containers ainda não depositados poderão optar por embarcar com transbordo em Pecém, sem previsão de conexão para o destino, ou terem seus containers devolvidos.Despesas operacionais, tais como armazenagem em área portuária, remoção, desova de containers, entre outras, deverão ser arcadas pelo Contratante do Frete.“De forma a não interromper completamente o fluxo de mercadorias entre o Amazonas e o restante do Brasil, uma alternativa de transporte utilizando a combinação via rodo-fluvial-navio, entre Vila do Conde e Manaus, está disponível – exceto para cargas perigosas e refrigeradas”, informa a Aliança no comunicado no dia 10 de outubro.
*Com informações do site Amazonas Atual