Nesta quinta-feira (12/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve conversas com seus ministros para discutir os danos decorrentes de eventos climáticos extremos no Brasil, abordando as intensas chuvas em Santa Catarina, bem como a seca e os incêndios que afetam a região amazônica.
Enquanto se encontra em processo de recuperação de uma cirurgia no quadril realizada duas semanas atrás, o chefe do governo tem conduzido reuniões matinais por meio de videoconferência com os principais membros de seu gabinete. Lula optou por não delegar suas funções ao vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), durante esse período de convalescença.
Segundo o petista, o governo federal tem priorizado assistência aos estados afetados por tragédias climáticas.
“Assim como fizemos com o Rio Grande do Sul, temos dedicado atenção especial a esses estados, com a presença de técnicos, secretários, ministros, repasses de recursos e muito diálogo”, afirmou.
Veja o post:
Hoje me reuni por videoconferência com ministros para tratar da situação das fortes chuvas em Santa Catarina, bem como da seca e das queimadas que afetam o Amazonas. Assim como fizemos com o Rio Grande do Sul, temos dedicado atenção especial a esses estados, com a presença de…
— Lula (@LulaOficial) October 12, 2023
Chuva e seca extremas
O governo de Santa Catarina revisou a lista de municípios que se encontram em estado de emergência devido às chuvas recentes. Uma edição adicional do Diário Oficial do Estado (DOE), publicada em 11/10, apresenta a nova relação de cidades nas quais a Defesa Civil catarinense reconheceu essa situação. No total, 161 municípios estão nessa condição, o que corresponde a mais da metade do total de municípios de Santa Catarina.
Na Região Norte do país, especificamente nos estados do Amazonas e Pará, a seca em curso é a mais intensa dos últimos 40 anos, de acordo com informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Desde maio deste ano, parte desses dois estados tem registrado precipitações abaixo da média. O Cemaden aponta que a situação foi agravada pelo inverno mais quente causado pelo fenômeno El Niño.
*Com informações do Metrópoles