O episódio envolvendo a deputada Joana Darc (UB) e o cruzeiro do cantor Wesley Safadão completou 3 meses nesta quinta-feira (12) sem respostas por parte da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
No dia 12 de julho viralizaram vídeos de Joana Darc em um momento de descontração no show do humorista Tirulipa que ocorria em Nassau, nas Bahamas.
O vídeo evidenciou que a deputada havia faltado as sessões da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), que ainda não estava em período de recesso. Na semana que ocorria o cruzeiro, o parlamento estadual votava matérias importantes, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2024.
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No mesmo dia (12/7), Joana Darc se manifestou nas suas redes sociais, apresentou sua justificava e um memorando assinado seis dias antes, onde solicitava o desconto das suas faltas naquela semana de trabalho na ALEAM. Leia aqui.
Denúncia e falta de respostas
Em 31 de julho, uma representação assinada por Dayane Ingrid Borges, foi protocolada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A denúncia argumenta que a postura da deputada foi uma “vergonha, vexame e humilhação” para o povo do Amazonas, e que o episódio não é compatível com o decoro parlamentar.
A denúncia também sustenta que o memorando apresentado por Joana Darc foi feito para fugir das consequências políticas do caso:
“A verdade é que, para justificar o injustificável, a deputada Joana Darc “fabricou” um documento […] Melhor seria ter respondido honestamente ao povo do estado que a elegeu […]”, diz trecho da representação.
Após 3 meses do episódio, algumas questões, como a falta de protocolo no memorando da parlamentar e a falta de informações sobre a tramitação da representação contra a política, seguem abertas e sem respostas.