O procedimento de identificação das vítimas do acidente aéreo ocorrido neste sábado (16), em Barcelos (distante 400 km de Manaus) não tem prazo para ser concluído. A informação foi repassada pela diretora do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Dra. Margareth Vidal, durante coletiva de imprensa realizada no fim da tarde deste domingo (17), na base da Força Aérea Brasileira (FAB), zona Sul de Manaus.
As vítimas foram transportadas até Manaus em um avião da FAB, que desembarcou na base aérea por volta das 15h40. Na ocasião, autoridades do Estado se reuniram para acompanhar a chegada e transporte dos corpos para a realização da perícia e identificação técnica-científica.
Segundo Vidal, o DPTC já abriu um protocolo de investigação de vítimas de desastre. Uma força-tarefa envolvendo o Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Identificação foi montada para dar maior agilidade na liberação dos corpos. Apesar disso, não há prazo para que eles sejam liberados.
“Vai depender do número de lesões que cada vítima apresenta pra gente saber estimar o tempo de liberação de cada corpo. Mas a gente entende que não vai demorar muito”, explicou.
A diretora também explicou que os corpos estão conservados, o que vai ajudar nos trabalhos dos peritos.
“A situação mais importante é a identificação técnico-científica de cada pessoa. Nós acreditamos que não vai ter muita dificuldade porque os corpos estão bem conservados. Não houve mutilação, explosão que prejudicasse a coleta das digitais”, explicou.
Saiba mais:
VÍDEOS: Veja os últimos momentos dos passageiros antes de acidente aéreo no AM
ACIDENTE BARCELOS: Empresa responsável pelo fretamento da aeronave se pronuncia
ACIDENTE: Aeronave teria derrapado na pista no momento do pouso em Barcelos