O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou nesta segunda-feira (11/09), o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para acessar a íntegra dos depoimentos do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, prestados em 31 de agosto na sede da polícia Federal (PF), em Brasília.
Ao contrário de Mauro Cid, que respondeu às perguntas feitas pela PF em 31 de agosto, o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio durante depoimento à PF, usando um parecer da PGR que questiona a competência do STF de julgar o caso das joias.
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O tenente-coronel Mauro Cid deixou a prisão no último sábado (09/09), após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, homologar um acordo de delação premiada com ele. Cid foi preso em 3 de maio na operação da PF que investiga a falsificação de cartões de vacina.
Mauro Cid também é investigado na operação da PF batizada de Lucas 12:2, deflagrada em 11 de agosto, que investiga o “desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras a Bolsonaro, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito”.