As fortes chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical que avança desde o início desta semana sobre a região sul do Brasil, já deixa ao menos 40 mortos segundo dados da Defesa Civil, atualizados nesta quinta-feira (7)
Outras nove pessoas seguem desaparecidas, todas no município de Muçum, no Rio Grande do Sul, estado que mais sofre com as chuvas e que contabiliza até agora 39 óbitos, mais de 2.500 desabrigados e outros 3.500 desalojados.
Houve danos em 79 municípios gaúchos. Fortes ventos e enchentes levaram ao bloqueio de estradas e isolaram comunidades inteiras. O Vale do Taquari, na região central, foi a área mais afetada.
Estado de calamidade
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), decretou na última semana situação de calamidade no estado. O governo federal deu aval para as cidades gaúchas terem acesso facilitado de recursos para reagir a catástrofe
O ciclone desta semana é o quarto ciclone extratropical a atingir o Rio Grande do Sul desde junho, quando outro ciclone causou a morte de 16 pessoas. Em julho, o fenômeno se repetiu, deixando três mortos e cerca de 1 milhão de pessoas sem eletricidade. Um terceiro ciclone passou em agosto, sem deixar grandes danos.
Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a situação e disse que todo o governo federal se coloca à disposição do governo gaúcho. Já Leite suspendeu as comemorações do 7 de Setembro prometeu que “não faltarão recursos do governo do Estado para a reconstrução” do Vale do Taquari. O governador sobrevoou as áreas afetadas na quarta.
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