Cerca de 500 pessoas participaram da audiência pública mediada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), neste sábado (02), em Silves (AM).
O encontro teve o objetivo de apresentar os principais pontos do Estudo de Impacto Ambiente e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) referentes ao processo de licenciamento da Usina Termelétrica do Complexo Azulão (UTE Azulão), além de esclarecer dúvidas a respeito do projeto.
A usina terá potência de 1.083 MW, energia suficiente para atender 4 milhões de residências, e tem início de operação previsto para fim de 2026.
“A reunião foi imprescindível para promover um debate amplo sobre o projeto, abordando temas técnicos e também assuntos ligados ao dia a dia do cidadão. Conseguimos criar um espaço bastante construtivo de sugestões e esclarecimento de dúvidas, de forma transparente e clara”, afirmou Felipe Roza, gerente de Licenciamento Ambiental e Fundiário da Eneva.
De acordo com a Eneva, as audiências conferem legitimidade a todas as etapas do projeto, cumprindo leis e regulamentos que permitem contribuir com o desenvolvimento socioeconômico da região.
Seguindo o planejamento da empresa, serão investidos R$ 5,8 bilhões no interior do Amazonas até a conclusão do Complexo Azulão.
Estiveram presentes o prefeito de Silves, Raimundo Paulino de Almeida Grana; o presidente do IPAAM, Juliano Valente; o secretário de Energias Renováveis, Mineração e Gás do Estado de Amazonas, Roney Cesar Peixoto; o secretário do Meio Ambiente de Silves, Janderlei Gadelha; o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Amazonas, Márcio Pereira de Melo; o procurador do Ministério Público de Contas de Amazonas, Ruy Marcelo Alencar de Mendonça; Roque Pereira, da Associação de Solidariedade de Amazonas; além de outras autoridades locais.
Sobre a Eneva
A Eneva é uma operadora privada de gás natural onshore do Brasil e uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções de energia. A companhia atua nos estados do Amazonas e Maranhão. Atualmente, opera 12 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), e detém quatro blocos exploratórios na Bacia do Paraná (MS).
Produzindo energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro, seus ativos de geração termelétrica já operacionais estão localizados nos estados do Maranhão (Complexo Parnaíba e Itaqui), Ceará (Pecém II e Termofortaleza), Sergipe (Hub Sergipe) e Roraima (Jaguatirica II) e os demais, ainda em fase de implementação.