O caçula do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, teve uma visita inesperada na manhã desta quinta-feira (24). Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal foi deflagrada contra ele e um grupo suspeito de diversos crimes, incluindo estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
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Jair Renan foi alvo de mandado de busca e apreensão em dois endereços: primeiro em seu apartamento em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e outro em um prédio de alto padrão, em Brasília. Além dele, outros mandados estão sendo cumpridos e duas pessoas foram presas.
A polícia encontrou e apreendeu o celular de Jair Renan em Balneário Camboriú. Em suas redes sociais, há diversos registros recentes dele na cidade catarinense. Um HD também teria sido apreendido.
O principal alvo da operação é o suposto mentor do esquema, Maciel Carvalho, de 41 anos, instrutor de tiro de Jair Renan, amigo íntimo do filho do ex-presidente. Maciel foi preso em janeiro deste ano, mas depois solto. Voltou a ser preso na manhã desta quinta, em seu apartamento, em Águas Claras, bairro de classe média do DF.
Jair Renan já foi investigado por suposto tráfico de influência quando o pai, Jair Bolsonaro, estava na Presidência da República. Ele chegou a ter um camarote cedido pela administradora do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para gravar vídeos que postava na internet.