Os pais e amigos de Débora da Silva Alves, 18, assassinada com requintes de crueldade sepultaram a jovem, neste sábado (5), no cemitério Tarumã, em Manaus.
A mãe e o pai da jovem acreditam que o filho que a moça esperava pode estar vivo e suplicam para que encontrem o neto. Gil Romero Machado Batista, pai da criança, é o principal suspeito do crime e está foragido da polícia.
De acordo com o pai de Débora, José Júnior, nenhum dos três exames de corpo de delito realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) atestou que o corpo estivesse com feto, o que reforçou as suspeitas da família de que o bebê possa estar com o pai ou com alguém que está escondendo o corpo. Além disso, o médico legista questionou se a filha dele estava mesmo grávida.
“O MÉDICO ME DISSE: VOCÊ CONHECE SUA FILHA? ELA ESTAVA GRÁVIDA? ENTÃO ME PROVE PORQUE AQUI NÃO TEM VESTÍGIOS DA CRIANÇA E EU NÃO VOU LIBERAR O CORPO”, RELATOU O PAI DA VÍTIMA SOBRE O QUE OUVIU DO MÉDICO LEGISTA.
A mãe da jovem, Paula Christina, falou aos prantos, assim como o pai, também acredita que o neto esteja vivo. Ela cobrou que as autoridades encontrem o que sobrou da criança para que ela seja enterrada, mas está crendo que o filho de Debora não foi morto.
“QUERO QUE ENCONTRE O BEBÊ OU AO MENOS O QUE SOBROU DELE PARA ENTERRAR, EU CREIO QUE MEU NETO ESTÁ VIVO”, DISSE.
Segundo informações da polícia, a jovem teria saído para pegar um dinheiro com Gil Romero para comprar o berço para o seu filho e depois desapareceu. Durante investigações, a Polícia Civil do Amazonas (PC/AM) revelou que o homem era casado, e não queria a criança e já tinha tentado tirar a vida da jovem em outra oportunidade.
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