O Papa Francisco deu uma entrevista à revista espanhola Vida Nueva, concedida antes de sua viagem a Portugal para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e voltou a exibir uma abertura por parte da Igreja à comunidade LGBTQIA+.
Na conversa, o papa lembrou da primeira vez que recebeu um grupo de mulheres transexuais no Vaticano. Ele afirmou:
“Elas saíram chorando, dizendo que eu havia dado a mão a elas, um beijo… Como se eu tivesse feito algo excepcional com elas. Mas são filhas de Deus! Ele gosta de você assim”.
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O pontífice também disse que a Igreja precisa se manter aberta. Ele declarou:
“Dialogar com todos é algo que Jesus nos ensinou. E digo mais: quando alguém se fecha ao diálogo, é sinal de fraqueza. Se a Igreja não tem isso que Jesus ensinou, não é Igreja. Todos têm de se sentir escolhidos”.
No fim de julho, o papa já havia dito no podcast oficial do Vaticano que “Deus nos ama como somos”, em resposta a uma pergunta de uma pessoa transexual.
A postura de Francisco sobre a questão LGBTQIA+ no passado já lhe rendeu críticas e até acusações de heresia por parte de setores ultraconservadores do clero.