Provando que as mídias sociais estão influenciando sim a forma do ser humano lidar com o cotidiano real, um juiz canadense decidiu que um emoji de “polegar para cima”, ou o popular “joinha” nos aplicativos de mensagem, é tão válido como uma assinatura real, feita à caneta. Ele deu o parecer diante de uma decisão judicial na última semana.
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O magistrado condenou um fazendeiro a pagar 82 mil dólares canadenses (cerca de R$ 300 mil) por um contrato não cumprido, segundo o The Guardian. O passivo da ação identificado como Mickleborough argumetou no tribunal que o emoji significava concordância com o negócio. A outra parte que recebeu o documento, identificado como Achter, porém, disse que apenas indicara ter recebido a proposta.
Conforme o juiz, os tribunais canadenses precisam se adaptar a nova realidade das bigs techs e se flexibilizar com a forma de se comunicar das pessoas atualmente.
Na mesma proposta, o mesmo Juiz reconheceu que o emoji não é um modo tradicional de assinar um contrato, mas que os tribunais devem se adaptar a tecnologia de uso comum.