Pensando em satisfazer da melhor forma e incluir os deficientes na cartela de clientes, as profissionais do sexo decidiram inovar e participar de cursos para agradar esse público.
Mon Silva, 28, é assistente sexual de pessoas com deficiência e conta que algumas pessoas com necessidades especiais não tem sequer acesso ao próprio corpo. E assistentes como ela são especialistas nesse público. Ela conta que aprendeu tudo em uma escola da Espanha que trabalha com a causa sexual dos deficientes.
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As discussões sobre a sexualidade de pessoas com deficiência têm evoluído significativamente nos últimos anos, a exemplo disso é a organização social chamada “Assistência Sexual” criada na Espanha por ativistas dos direitos sexuais de pessoas com deficiência, e não para por ai.
Na Austrália, há uma organização que se assemelha, a Touching Base, que existe há mais de 20 anos. O objetivo de ambas é ajudar as pessoas com deficiência e a profissionais a se conectarem de forma mais segura e eficaz através de estudos.
Um documentário gravado na Espanha com título “Yes We Fuck”(“Sim, nos transamos”, em português), chama a atenção das autoridades para questão dos direitos sexuais da classe.
Atendimentos
Segundo a especialista em sexo Mon, ela faz atendimento com homens de idade entre 30 a 60 anos, com deficiências distantes. Conforme a especialista, alguns tem problemas de mobilidade, outros são tetraplégicos, alguns com transtornos mentais. Ela diz que em alguns casos, esses homens têm até dificuldade de saberem o que querem porque nunca tiveram experiência nenhuma.
Na Espanha, essa é uma atividade não regulamentada, e, por isso, as pessoas atendidas precisam pagar do próprio bolso pelo serviço. Na Austrália, as pessoas com deficiências recebem um auxílio do governo, e uma parte deles usa esse dinheiro para os serviços dos assistentes.