O desembargador Jorge Lins negou, na sexta-feira (7), liberdade para o influencer Lucas Picolé. Ele está preso desde o dia 29 de junho sob suspeita de envolvimento com fraude de vendas de rifas pela internet, em Manaus.
Além dele, também se encontram presos os influenciadores Mano Queixo e Isabelly Aurora, por suspeita de participação no esquema criminoso. A defesa de Isabelly entrou com pedido para converter a prisão da influencer em domiciliar, alegando que ela é mãe de um filho de 1 ano.
O pedido da defesa de Isabelly ainda não foi julgado.
O ex-marido de Isabelly, Paulo Victor Monteiro Bastos, também está preso. Já a ex-servidora pública municipal Flávia Matos da Silva está foragida.
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Em seu despacho, o desembargador disse que o pedido de liberdade, feito por meio de um habeas corpus, não apresentou nenhuma decisão judicial anterior, e por isso negou a revogação da prisão preventiva do influencer. Na prática, a defesa fez o pedido direto para uma instância superior dentro do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), deixando de tentar revogar a prisão primeiro junto ao juiz do caso. Assim, o desembargador não tinha decisão anterior para julgar.
As investigações da Polícia Civil apontam erros nos sorteios feitos pela conta de Lucas Picolé. O influenciador fazia sorteio de carros avaliados em mais de R$ 100 mil reais por apenas R$ 0,50. Os seguidores pensavam que estariam sendo beneficiados, mas na verdade estavam sendo lesados, pois os sorteados eram os amigos de Lucas Picolé. Em seguida ele fazia um acordo e voltava a ter o carro novamente. Segundo a polícia, os suspeitos movimentaram cerca de R$ 5 milhões em apenas um ano.