Para satisfazer desejos criminosos, um cachorro da raça Yorkshire foi usado como objeto sexual no Distrito Federal. Por aplicativo de mensagens, o dono do animal comentava e oferecia experiências com o pet a outros homens pervertidos. Após negociação em uma plataforma de relacionamento, os encontros eram realizados e o cão acabava sendo manipulado para penetrar pessoas.
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A operação foi batizada de Dogsafe e só foi possível após uma denúncia no começo de 2023, quando a 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) deflagrou uma minuciosa investigação para apurar o caso e salvar o animal da rotina de exploração sexual
O celular do tutor do pet foi apreendido. Nas mensagens, o dono do cachorro falava da experiência de sexo com o animal para outros homens. Prometia, inclusive, “momentos marcantes de penetração” e exibia vídeos de relações com cãozinho.
Os policiais conseguiram resgatar o cão usado como objeto sexual na segunda-feira (19). Como forma de garantir sua integridade física, o cachorro foi conduzido aos cuidados de defensores do direito animal.
Maus-tratos e zoofilia
O tutor responderá em liberdade e poderá ser condenado pelos crimes de maus tratos e abuso ou crueldade contra animais, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, além do pagamento de multa.
Apesar da prática ser conhecida como zoofilia, não há tipificação para o caso com uma punição específica. Dessa forma, caso condenado, o autor responderá pela prática de maus-tratos.
Denuncias
Denuncias sobre maus-tratos, zoofilia ou outros crimes contra animais podem ser feitas à PCDF pelo telefone 197, inclusive pelo Whatsapp (55 61 98626-1197). A população pode enviar as informações pelo link.
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