Após ser anunciado que a Caixa Econômica Federal iria começar a cobrar tarifa sobre movimentações bancárias do tipo Pix para pessoas jurídicas a partir de 19 de julho, o Palácio do Planalto pediu ao banco que suspendesse essa cobrança.
A Caixa tinha informado que iria começar a efetuar cobrança sobre transações de clientes do tipo pessoa jurídica privada, deixando de fora pessoas físicas, MEIs (microempreendedores individuais) e pessoas jurídicas públicas.
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou hoje, 20, à imprensa e afirmou que o pedido de suspensão da cobrança de Pix foi feita pelo próprio presidente Lula. Costa disse:
“Foi pedido que suspendessem temporariamente até o presidente estar de volta semana que vem para que isso seja validado pelo presidente.
Falei com a presidente da Caixa, ela me disse que todos os bancos, sem exceção, já cobram essa taxa de empresas de pessoas jurídicas. O único banco, segundo ela, que não cobrava era a Caixa, por questões de tecnologia”.
De acordo com a Caixa, a cobrança foi autorizada pelo Banco Central desde o fim de 2020 e já é realizada por outras instituições financeiras.
Desde o seu lançamento em 2020, o Pix se tornou o meio de pagamento mais utilizado do país. Em dezembro do ano passado, com o pagamento do 13º salário, o Pix ultrapassou as cem milhões de transações.