O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) informou hoje, 15, que seus agentes participaram da Operação “Ágata Amazônia 2023”, do Exército Brasileiro e Marinha do Brasil. A operação teve como objetivo o combate a delitos ambientais e outros crimes em região de fronteira entre o Amazonas e a Colômbia, no oeste do estado.
Durante a operação, foram neutralizadas 43 dragas que operavam ilegalmente na extração de ouro na calha dos rios Puruê e Japurá, nos municípios de Japurá e Maraã (AM). Embarcações, maquinários e combustíveis relacionados às infrações foram apreendidos.
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Acampamentos que serviam de apoio para as atividades também foram desmantelados, incluindo alguns dentro de áreas protegidas, como Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs) da região.
Cerca de 600 kg de alimentos não-perecíveis também foram encontrados em perfeito estado nas dragas ilegais. Eles foram doados pelos agentes a comunidades locais, por meio de ações solidárias.
Entre multas e apreensões, estima-se que os infratores tenham tido prejuízos em torno de R$ 90 milhões.
Além do IBAMA, participaram das ações a Polícia Federal (PF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Companhia de Operações Especiais (COE) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).