Nesta segunda-feira, 5, a audiência de conciliação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) e Governo do Estado realizada na tarde de hoje, terminou sem acordo sobre o percentual de reajuste salarial de 15,19% para o fim da greve dos professores.
A audiência, mediada pela desembargadora Joana dos Santos Meirelles, não definiu nenhum acordo entre as partes. A informação é da presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues.
Segundo a entidade, na próxima semana, uma segunda audiência para tratar especificamente sobre o percentual está marcada.
“A desembargadora foi muito solícita à pauta dos trabalhadores. Apresentamos a ela a ata da assembleia que aceitou o percentual de 15,19%, na sexta-feira passada, e o representante do Governo ficou de levar o pleito e trazer a resposta no próximo encontro”, afirmou Ana Cristina.
Ainda segundo o Sinteam, ficou acertado na reunião que os pontos mais urgentes serão resolvidos com celeridade, como o desconto nos contracheques.
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A desembargadora Joana Meirelles fez um apelo ao Procurador do Estado e pediu para que o Poder Executivo abonasse as faltas de hoje. Ela também pediu ao sindicato que se abstenha de realizar qualquer agenda até a próxima reunião, o que foi acatado pela presidente do Sinteam.
“Permanecemos em estado de greve, aguardando a nova audiência”, disse a presidente.
A desembargadora pediu para a Procuradoria Geral do Estado informar quando tiver a resposta sobre o pedido de alteração no percentual para marcar a data da reunião.
Greve dos professores
A greve iniciou no dia 17 de maio após inúmeras tentativas de diálogo com o Governo do Estado. A data-base da categoria é todo dia 1° de março e é prevista em lei.
Os profissionais requerem o aumento de 25% referente à data-base 2022-2023 e o pagamento do retroativo referente a 2020 -2021, reajuste do vale-alimentação, plano de saúde para aposentados, regularização do enquadramento horizontal e vertical da categoria.