O Banco Central (BC) divulgou hoje, 31, o resultado do estudo Evolução de Meios Digitais para a Realização de Transações de Pagamento no Brasil. Uma das conclusões do estudo é de que o Pix se tornou o modo principal de transação financeira do país: ele atingiu 29% de todas as transações registradas em 2022, contra 16% em 2021.
Em 2019, os saques de dinheiro em caixas eletrônicos e agências somaram R$ 3 trilhões. Em 2020, o total caiu para R$ 2,5 trilhões e para R$ 2,1 trilhões, em 2021 e 2022.
Em 2020, ano em que a modalidade entrou em operação, as transações por meio do Pix somaram R$ 180 milhões. No ano seguinte, R$ 9,43 bilhões, e em 2022, R$ 24,05 bilhões.
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O Pix foi disponibilizado na fase mais aguda da pandemia de Covid-19. O principal objetivo do sistema foi aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil.
O estudo aponta que, em relação ao valor médio das operações, “há uso preponderante do Pix e dos cartões (especialmente o pré-pago) nas transações de valor mais baixo, indicando seu papel importante na inclusão financeira, deixando as transferências tradicionais como principais opções para transações corporativas, de valores substancialmente mais altos”. Portanto:
“Nesse sentido, é razoável supor que o Pix e os cartões representaram importante papel na digitalização de camadas mais amplas da população”.
Uma das conclusões do estudo do BC é que, enquanto as transações por Pix crescem, a quantidade e o volume financeiro de saques em caixas eletrônicos e agências bancárias vêm se reduzindo ao longo do tempo de forma gradual.