A empresa integrada de energia, gás natural e petróleo, Eneva tem movimentado bastante a economia amazonense nos últimos anos. Ela é a principal responsável pelo desenvolvimento dos setores de gás natural e petróleo desde 2017, quando adquiriu o Campo de Azulão, da Petrobrás, localizado na Bacia do Amazonas, a cerca de 210 km a leste da cidade de Manaus.
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A empresa tem investidono comercio de forma progressiva na contratação de mão-de-obra local, devido à realização das obras para colocar o projeto de Azulão em plena operação comercial, o que foi concretizado em novembro de 2021, após 22 anos de sua descoberta.
Além disso, a empresa prevê a expansão das reservas do Campo do Azulão, a partir da criação de gasodutos que vão passar por Silves e Itapiranga. Isso significa um investimento de mais de R$ 5,8 bi e geração de até 5 mil empregos indiretos no pico das obras, equivalente a R$ 73 mil ao ano de royalties, direcionados ao Estado e municípios.
Conforme o professor, Ricardo Nogueira, as redes de circulação e de distribuição do gás estão mudando na Amazônia, usando novas infraestruturas de transporte a granel, como balsas e carretas, e novas infraestruturas fixas e articuladas entre a produção e uso em UTEs, à exemplo do projeto Azulão-Jaguatirica II, pertencente à empresa Eneva.
Sobre o Campo de Azulão
O Campo de Azulão é a primeira área produtora de gás na Bacia do Amazonas. Foi descoberto em 1990 e declarado comercial em 2004, mas nunca havia produzido, o que mudou com a chegada da Eneva em 2017.
A unidade de tratamento de gás Azulão está localizada no município de Silves, interior do Amazonas e faz parte do projeto integrado Azulão-Jaguatirica. O Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica permite que o gás natural de Azulão se transforme em energia para abastecer cerca de 70% do consumo de energia elétrica do estado vizinho.
Em Azulão, é realizada a produção do gás natural, liquefação, estocagem e envio das cargas do produto para o Estado de Roraima, com o objetivo de abastecer a termelétrica de Jaguatirica II.