Mãe e filha feridas em ataque a um ônibus, ontem, 5, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, permanecem internadas em estado grave devido à queimaduras que sofreram. O ônibus foi incendiado por Cleber da Conceição Sirilo, que trabalha como vigilante e é diácono de uma igreja da região.
De acordo com familiares, Heloíse Victória da Silva Ribeiro, de 4 anos, estava com a mãe, Larissa Silvestre da Silva, quando o ônibus foi incendiado. As duas tiveram dificuldade para descer do veículo. Além delas, outras quatro pessoas ficaram feridas, sem gravidade.
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A criança teve 90% do corpo queimado e respira com a ajuda de aparelhos. Ela está internada no Hospital Adão Pereira Nunes. A direção da unidade afirma que o estado de saúde é gravíssimo.
Já Larissa está internada no Hospital Caxias D’Or. Ela também teve cerca de 90% do corpo queimado no incêndio. Segundo o marido, algumas funções do corpo dela só estão funcionando por causa dos remédios.
Cleber, que foi preso em flagrante pelo incêndio, foi transferido para o Hospital Pedro II, no Rio. Ele também está em estado grave, com 50% do corpo queimado, principalmente o rosto e as pernas. Segundo testemunhas, ele entrou no ônibus na Av. Brigadeiro Lima e Silva, no bairro Jardim Vinte e Cinco de Agosto, com uma sacola preta com um galão de gasolina e uma faca na mão. Ele então começou a furar o galão com a faca e a jogar o combustível em cima dos passageiros. Depois, provocou o incêndio.
Segundo a polícia, que investiga o caso, ele não tem antecedentes criminais ou registro de envolvimento com o crime. Os investigadores apuram se ele teria vínculo com algum passageiro do ônibus.