O desembargador Luiz Carlos Canalli, da Justiça Federal do Paraná, negou um pedido de liberdade para Janeferson Aparecido Mariano Gomes, apontado como chefe da célula criminosa responsável pelo plano de execução de autoridades, em especial o senador Sergio Moro (foto) e o promotor público de São Paulo Lincoln Gakiya.
Em seu despacho, publicado na sexta-feira (31), o magistrado afirmou que a prisão do líder do PCC não foi feita de forma ilegal. Disse ainda que a detenção de Janeferson é necessária para a conclusão das investigações.
Os advogados do criminoso alegam que seu cliente passa por constrangimento ilegal, pois está preso por um crime que não cometeu, uma vez que o atentado não ocorreu.
Em 22 de março, a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão e realizou uma série de diligências para desarticular um plano do PCC para atacar autoridades. Nove pessoas foram presas e duas ainda são procuradas.
De acordo com as investigações, os ataques ocorreriam simultaneamente, e os principais alvos estavam no Paraná e em São Paulo.