Em 2023, as apreensões de drogas, armas e materiais de uso ilegal, realizadas pela Base Fluvial Arpão já causaram mais de R$ 12 milhões de danos ao crime, por meio de ações policiais na Calha do Rio Solimões, no município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus). Os dados são do Gabinete Integrado de Fronteiras e Divisas do Amazonas (GGI-F), da SSP-AM, que coordena a Base.
Os dados do GGI-F indicam que entre 1º de janeiro e 14 de março deste ano, as ações da Base Arpão já registraram R$ 12.504.653,98 de danos ao crime.
Durante esse período, as forças de segurança realizaram 43 prisões, apreenderam mais de 150 mil litros de combustível; mais de R$2,4 mil em espécie; 16 armas de fogo; mais de 600 munições e 390 quilos de entorpecentes.
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O Secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas, General Carlos Alberto Mansur, destacou que a Base Arpão foi inaugurada pelo Governador Wilson Lima com o objetivo de reprimir o narcotráfico e demais crimes na Calha do Rio Solimões.
“A Base Arpão é um projeto inédito que foi lançado pelo Governo do Estado e que trouxe resultados positivos para a segurança pública. Em 2022, as ações geraram mais de R$ 50 milhões de prejuízo ao crime. A implantação da Base deu muito certo fazendo com que, em breve, o Governador Wilson Lima realize a entrega da Base Fluvial II que já teve a obra finalizada”, destacou.
Base Arpão
Coordenada pela SSP-AM, sob o comando do general Carlos Alberto Mansur, a Base Arpão é uma unidade que tem atuação integrada de efetivos das Polícias Civil (PCMA) e Militar, Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Perícia Criminal, Força Nacional e Marinha do Brasil.
As ações deflagradas por agentes da Base Arpão também fazem parte da operação Fronteira Mais Segura/Hórus, coordenada pela SSP-AM, que acontecem simultaneamente em outros municípios do estado.