Mais cedo, hoje, dia 20, o lateral-direito Daniel Alves se apresentou a uma delegacia em Barcelona, na Espanha, para prestar depoimento sobre uma suspeita de agressão sexual a uma mulher numa boate no final de 2022. Após seu depoimento ele foi detido na delegacia; agora, a juíza espanhola Maria Concepción Canton Martín determinou a prisão preventiva e sem direito a fiança do jogador.
O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público espanhol e reforçado pela defesa da vítima. A juíza acatou o pedido após ouvir o depoimento do jogador, que chegou ao local algemado e esperou o resultado do julgamento em uma cela com outros detidos.
O procedimento pelo qual passou Daniel Alves é pouco comum: é de praxe que, entre o depoimento à polícia e a decisão sobre a prisão, passem pelo menos 72 horas. No caso do brasileiro, ambos aconteceram no mesmo dia.
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O jogador brasileiro, que atua no Pumas, time do México, foi acusado por uma mulher de tê-la violentado sexualmente durante uma festa numa boate no último 30 de dezembro. Em seu depoimento, ele admitiu ter estado na boate, mas negou qualquer tipo de agressão. Ele disse:
“Sim, eu estava naquele lugar, com mais gente, curtindo. E quem me conhece sabe que eu amo dançar. Eu estava dançando e curtindo sem invadir o espaço dos outros. Eu não sei quem é essa senhora. Nunca invadi um espaço. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Não, por Deus”.
Esperava-se que ele integrasse o elenco do Pumas neste domingo, 22, em partida contra o León, pela terceira rodada do Torneio Clausura.