Em sessão ocorrida na manhã de hoje, 10, o Senado Federal aprovou o decreto de intervenção federal no Distrito Federal. Agora a medida será publicada no Diário Oficial e passará a ter validade imediata.
Ontem à noite, o decreto já tinha sido aprovado pela Câmara dos Deputados.
Assim como na Câmara, a votação foi simbólica, mas oito senadores se manifestaram contrários ao decreto de intervenção, incluindo Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, e o amazonense Plínio Valério.
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Veja quem votou contra a intervenção federal:
- Styvenson Valentim (Podemos-RN)
- Plinio Valério (PSDB-AM)
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
- Carlos Portinho (PL-RJ)
- Eduardo Girão (Podemos-CE)
- Carlos Viana (PL-MG)
- Luis Carlos Heinze (PP-RS)
- Zequinha Marinho (PL-PA).
A medida de intervenção federal no DF foi assinada na noite de domingo, dia 8, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em decorrência dos atos de destruição e terrorismo presenciados em Brasília.
A intervenção tem validade até 31 de janeiro. Durante esse período, a União vai gerir a segurança pública do DF. O secretário do Ministério da Justiça Ricardo Capelli será nomeado interventor e responderá ao presidente Lula. Ele vai gerir os órgãos de segurança pública. O governador do DF, Ibaneis Rocha, foi afastado por 90 dias por medida judicial do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.